A Inteligência Artificial, o Mercado e os Esportes

Não se fala de outra coisa! A Inteligência Artificial Generativa (IAG) é a última grande promessa de revolução do mercado, com aplicações que vão desde a otimização de processos até a personalização de estratégias de marketing e desempenho de equipe. Me parece claro que estamos vivendo algo diferente de outros assuntos que entraram e saíram de moda sem concretizar seu potencial revolucionário, como é o caso do metaverso ou dos óculos de realidade aumentada.

Não que esses assuntos ainda não tenham potencial para bombar, mas nenhum deles mudou o mercado tão rapidamente quanto a IA. Eu, como amante dos esportes e CEO da Incentivar, começo hoje esta coluna no nosso blog para falar sobre como esse assunto impacta algumas das minhas grandes paixões: esportes e empreendedorismo.

 

Como a Inteligência Artificial Generativa tem impactado o mercado?

Por mais que o uso da IA em nível pessoal ainda tenha bastante espaço para crescer, por exemplo, com o surgimento de novos assistentes inteligentes para smartphones (vamos combinar que a Siri ainda deixa bastante a desejar), quando olhamos para empresas, já vemos muita coisa interessante acontecendo.

Por outro lado, já há algum tempo as empresas vêm utilizando machine learning de maneiras interessantes, especialmente com foco na experiência do consumidor. É o caso de serviços financeiros como PayPal, que utiliza padrões de comportamento para detectar fraudes, ou do Netflix, que há anos utiliza tecnologias relacionadas à IA para oferecer melhores recomendações ao seu público.

Em termos de elevar a performance dos seus times, porém, vejo o mercado patinando e ainda muito dependente de soluções como o ChatGPT 4.0 ou geradores de imagem, como o Mid Journey. Muitas vezes o foco é dado na execução e se esquece da estratégia. É aqui que acho que temos muito a aprender com os esportes, que aparecem como uma vanguarda neste cenário.

Quero chamar a atenção para o HomeCourt, um aplicativo já razoavelmente conhecido, que usa Machine Learning para melhorar as habilidades de arremesso de jogadores amadores de basquete. O app é feito para poder ser usado por qualquer pessoa e dispensa o uso de sensores ou equipamentos avançados, precisando apenas de um celular para rodar. Ele identifica o jogador, localiza a cesta, a linha de três pontos e registra se a bola foi convertida ou não. A partir daí, ele fornece estatísticas avançadas, como ângulo de lançamento, tempo de reação, salto vertical e ângulo das pernas.

Notem que a sacada aqui está não em colocar uma inteligência para fazer a função de um humano, mas em entregar dados acionáveis para que o atleta melhore sua estratégia, e por consequência, seu desempenho em quadra.

 

Para concluir, o que podemos aprender olhando para esses dois universos?

O primeiro uso que vem à mente de muita gente quando falamos em IA Generativa é o de facilitar ações humanas como a escrita de textos ou criação de artes. Do meu ponto de vista, este tipo de uso, apesar de conveniente, é o menos interessante. Por que passamos tanto tempo focando em coisas que humanos já fazem muito bem? Sabem o que um humano não consegue fazer? Ler planilhas de dados com milhares de linhas, reter todas as informações e transformar isso em informação clara e útil.

Hoje, uma das grandes dificuldades que vemos nas empresas é que os dados podem até existir, mas seus funcionários não possuem ferramentas que os transformem em insights acionáveis, úteis para uso imediato. Ao longo dos últimos anos, muito se falou sobre a importância dos dados (“o novo petróleo”), porém hoje tenho clareza de que o sucesso de uma empresa depende mais da capacidade que ela tem em filtrar esses dados via IA para que eles se tornem direcionais. O grande objetivo é chegar ao ponto em que gestores sabem mais sobre suas equipes, e as equipes sabem exatamente quais devem ser seus próximos passos.

Eu me sinto bastante privilegiado por estar à frente da operação na Incentivar exatamente neste momento de virada. Estamos lidando exatamente com esses desafios nos últimos dois anos e conseguindo sucesso. Posso dizer, sem dúvida, que olhar para o mundo dos esportes tem me ajudado bastante. Convido vocês a acompanharem este exercício comigo daqui para frente.

 
rodolfo
 
 

Rodolfo Carvalho
CEO da Incentivar

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